Alcides, um rapaz de 22 anos, era um exemplo de superação. Filho de uma catadora de lixo ele conseguiu passar no vestibular de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco. Já na reta final dos estudos seus sonhos foram interrompidos por dois assassinos que invadiram sua casa no dia cinco de fevereiro de 2010.
De acordo com testemunhas os acusados João Guilherme Nunes da Costa e um adolescente estavam procurando outra pessoa, mas, mesmo assim acabaram matando Alcides na frente da sua mãe. O crime aconteceu na vila Santa Luzia, no bairro da Torre, na capital pernambucana.
Essa tragédia nos força a pensar como uma pessoa boa morre desse jeito?Dedicado à família e aos estudos foi vítima da incapacidade do Estado e da crueldade do ser humano. Vamos questionar também a participação desse adolescente que está cumprindo medida socioeducativa. Protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Estado deveria apresentar e executar medidas públicas que possibilitasse ao individuo oportunidades de emprego, saúde e educação. Prevenir o problema evitaria a morte de muitos Alcides assassinados todos os dias. Não estou justificando a atitude do adolescente assassino, porque mesmo na precariedade Alcides foi um homem honesto e conseguiu superar a dificuldades da vida. Estou ressaltado essa falsa proteção do Estado com as Crianças e adolescentes.
O julgamento de João Guilherme acontece hoje (14) às 13h no Fórum Rodolfo Aureliano. Espero que a justiça seja feita!A morte de Alcides não pode cair no esquecimento, precisamos cobrar um mínimo de segurança desses políticos corruptos e omissos.
"O Estado deveria apresentar e executar medidas públicas que possibilitasse ao individuo oportunidades de emprego, saúde e educação." Pois é Elyadja, o problema é que o Estado diz fazer isso, no entanto, faz com pessoas que já cometeram crimes, ou seja, vivem se gabando de medidas socioeducativas que fazem com os presidiários ou ex-presidiários no intuito de dizer que eles estão melhorando, porém, não dizendo que isso seja errado, o que eu fico indignado é com a incompetência deste mesmo Estado em não fazer isso que você disse, que é ocupar a mente dos jovens de hoje, dando-lhes oportunidades de trabalhar, de estudar, enfim, de ser alguém na vida, porém o Estado só está preocupado com estatísticas, para eles não importa se quem morreu foi Alcides ou foi Fulano de tal filho do dono de uma Empresa Multinacional "X", o que importa para eles são números, eles querem apenas chegar no final do mês e divulgar uma nota na imprensa dizendo que a criminalidade caiu 5 ou 10%, eles querem ser reconhecidos por isso, mas e as mães, e os pais, e os familiares de muitos Alcides que tem por aí? como estes ficam? são vítimas das injustiças e vítimas da omissão estatal, apenas tem de se lamentar e pedir justiça, porém, que justiça é essa? onde a pessoa é condenada a 25, 30 anos de prisão e não fica nem 5 anos? Pois é, como dizem e como eu creio, a única justiça que nunca falha é a justiça divina. Alcides foi um grande exemplo, foi morto covardemente, mas não ficou marcado por isso, ficou marcado por sua batalha, por ter sido um grande homem e por ter conquistado algo que só era conquistado até então por pessoas da classe média alta em diante, raramente por pessoas do seu status social, enfim, que toda sua garra e força de vontade sirva de exemplo, e não é exagero nenhum dizer que Alcides morreu como um herói. Bela matéria Elyadja, agora tu arrumou, vou ficar comentando direto viu? kkkk Abraço
ResponderExcluirPode comentar o quanto quiser...gosto dessa interação. Vivemos em um país democrático e a sua opinião é muito importante para o meu trabalho fazer sentido, principalmente uma opinião de um futuro advogado.Continue escrevendo.
ResponderExcluirobg