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sábado, 12 de março de 2011

CARNAVAL NA PRAIA

Pernambuco promove um carnaval multicultural com pólos de animação espalhados por toda a capital e regiões do agreste, zona da mata e sertão. O folião tem muitas opções de diversão. Com tantas alternativas resolvi brincar o Carnaval em Tamandaré, cidade litorânea localizada a 90 km de Recife.
Fiquei hospedada em uma Pousada situada a beira mar chamada Cantinho do Tangará, lugar simples, mas, muito aconchegante. Ambiente familiar e com um café da manhã muito farto. A folia começava logo pela manhã com pessoas fantasiadas e muita música nos carros particulares. Blocos saiam na rua e a diversão tomava conta da cidade.
O folião não se cansava de tanta farra e a noite ainda podia curtir muito som no palco, que estava localizado na orla de Tamandaré. Senti a falta de policiais durante todos os festejos. Cheguei a cidade no sábado de carnaval e voltei para Recife na quarta-feira de cinzas e não encontrei um só policial.
O lugar é paradisíaco, além de uma comida regional muito saborosa. Tudo seria perfeito, se não fosse o lixo tomando de conta da cidade. O primeiro dia de carnaval a praia estava limpa depois os turistas foram deixando a sua marca em cada milímetro de areia: fraldas sujas, garrafas, bolsas plásticas. Os mais conscientes e preocupados com o meio ambiente jogavam na lixeira, quando esta não estava cheia demais. E para piorar a situação quando fui tomar um banho de mar, sabe quem encontrei boiando?Pedaços de fezes. Infelizmente foi a única vez que entrei no mar, depois dessa cena lamentável só a piscina da pousada.
A falta de banheiros químicos não justifica uma atitude como essa. A cada dia que passa o meio ambiente dá sinais que não agüenta mais tanta poluição, e as pessoas estão deixando o mundo mais sujo e mais difícil de viver.
Reclamar não vai melhorar a circunstância, apenas uma simples atitude pode mudar a situação. Seja um cidadão consciente, preserve o meio ambiente. Jogue o lixo no local adequado e faça a sua parte.

                                               Cinthya Mattos




 

sexta-feira, 11 de março de 2011

ESSA TAL FELICIDADE

Por onde anda essa tal felicidade?Disseram-me que eu a encontraria nas ondas do mar. Acreditei e fui ao seu encontro, não chamei ninguém e fui sozinha, a procurei na areia da praia e na brisa de fim de tarde. Certamente eu cheguei atrasada e a felicidade já não estava mais.
Não desisti e continuei minha busca incessantemente no dia seguinte. Acordei com o sorriso de um anjo e o seu abraço carinhoso. Logo em seguida tomei um café da manhã farto, com as minhas frutas preferidas e sai para pegar a minha condução até o meu local de estudo. Ao entrar na sala de aula fiquei pensando, em que lugar poderia estar essa tal felicidade? Refleti: provavelmente Deus a escondeu em um lugar muito distante. Ao chegar a minha casa estava muito cansada, dormi e sonhei com a felicidade. No meu sonho ela me dizia: está mais próximo do que você imagina.
Logo depois fui buscar o meu filho na escola e ao chegar lá ele me abraçou com tanta força e com um sorriso tão lindo, mas, mesmo assim, nada tirava o meu foco, que era achar a bendita felicidade que os homens tanto procuram.  O maior tesouro da humanidade. Eu queria ser a primeira a encontra - lá. Eu estava muito triste e chateada com as pessoas que resolvi não falar sobre a minha busca. Eu parei de sonhar e me sentia muito sozinha. Meu filho queria brincar comigo e eu sempre dizia que estava sem tempo, porque procurava uma coisa muito importante.
Passei anos em busca da felicidade e estava quase desistindo quando meu filho me olhou e disse: mamãe eu te amo. Nesse dia eu descobri a verdadeira felicidade que é poder gerar um filho e cuidar dele com tanto amor que não cabe dentro do nosso peito. Nada mais importa, o importante é amar sem medidas e saber que Deus te presenteou com um anjo na terra.
Um dia pensei que amava, mas, só descobri o verdadeiro amor quando o senti dentro de mim. Quando o vi chegando ao mundo valente e bravo querendo viver. Ser mãe é saber como meus pais se sentem em relação a mim. É querer tanto, com tanta força que chega a doer. A minha felicidade tem um nome e se chama Bruno.
                                                           CINTHYA MATTOS